sábado, 19 de julho de 2008

SUGESTÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE A TEMÁTICA DA ALFABETIZAÇÃO E LITERATURA INFANTIL

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1991. (Pensamento e Ação no Magis­tério) .
AQUIAR, Vera Teixeira de. Que livro indicar? Porto Alegre: Mercado Aberto, 1979.
ARROYO, Leonardo. Literatura infantil brasileira. São Paulo: Melhoramentos, 1968.
AVERBUCK, Lígia Morrone. A poesia na escola. In: Leitura em crise na escola. 11. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
ÁVILA, Ivany Souza. Leitura e escrita no 1° grau: uma abordagem construtivista e interdisciplinar. In: LUCE, Maria Beatriz Moreira (Coord.). O desafio da qualidade de ensino. Porto Alegre: UFRGS, PROREXT, FACED, 1991.
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. 5. ed.
São Paulo: Cultrix, 1991.
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fada. Trad. de Arlene Caetano. 3. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980.
BORDINI, Maria da Glória. Poesia infantil. São Paulo: Ática, 1986. (Série Princípios).
CADEMARTORI, Lígia. O que é literatura infantil? São Paulo: Brasiliense, 1986. (Primeiros Passos).
CAGLIARI, Luiz Carlos. Leitura e alfabetização. Cadernos de Estudos Linguísticos. Campinas: UNICAMP, 1982.
CARVALHO, Bárbara Vasconcelos de. A literatura infantil: visão histórica e crítica. 2. ed. São Paulo: Edart, 1987.
COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas. São Paulo: Ática, 1987
---. A literatura infantil: história - teoria - análise. 3. ed. São Paulo: Ática, 1991.
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura infantil: teoria e prática. São Paulo: Ática, 1988.
DAVIS, Claudia & OLIVEIRA, zilma de. Psicologia na educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1992. (Gol. Magistério-2° grau. Sé­rie formação do professor).
FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. São Paulo: Cortez, 1989.
FERREIRO, Emilia & PALÁCIO, Margarita Comes. Os processos de leitura e escrita: novas perspectivas. Trad. Luiza Maria Sil­veira. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
FERREIRO, Emilia & TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escri­ta. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
FRANCO, Sérgio Roberto Kieling. O construtivismo e a educação. Porto Velho: GAP-Grupo de Atuação em Psicologia, 1991.
GEEMPA - EQUIPE TÉCNICA. Alfabetização em classes populares. Porto Alegre: Kuarup, 1986.
GIROUX, Henry. Pedagogia radical, subsídios. São Paulo: Cor­tez, 1983.
GROSSI, Esther Pillar. Didática do nível pré-silábico. Porto Alegre: GEEMPA, 1987a.
---. Didática do nível silábico. Porto Alegre: GEEMPA, 1987b.
---. Didática do nível alfabético. Porto Alegre: GEEMPA, 1987C.
GROSSI, Esther & BORDINI, Jussara (Org.). Paixão de aprender. Petrópolis: Vozes, 1992.
GÓES, Lúcia Pimentel. Introdução à literatura infantil e juve­nil. São Paulo: Pioneira, 1984.
JESUALDO. A literatura infantil. São Paulo: Cultrix/USP, 1978.
KATO, Mary A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolin-güística. São Paulo: Ática, 1987. (Série Fundamentos).
KHËDE, Sônia Salomão (Org.). Literatura infanto-juvenil: um gé­nero polémico. Petrópolis: Vozes, 1983.
---. Personagens da literatura infanto-juvenil. São Paulo: Ática, 1986.
KLEIMAN, Angela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitu­ra. Campinas: Pontes (1989). (Linguagem-ensino).
---. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Ponte, 1993. • . . ..
lajolo, Marisa & zilberman, Regina. Literatura infantil brasi­leira: história e histórias. 2. ed. São Paulo: Ática, 1984.
LOCKE, John. Ensaio acerca do entendimento humano. In: Col. Os Pensadores. Trad. de Anoa Aiex e E. Jacy Monteiro. 3. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
MANACORDA, Mário Alighiero. História da educação: da antiguida­de aos nossos dias. Trad. de Caetano Lo Mónaco. São Paulo: Cortez, 1989. (Col. Educação Contemporânea).
MEIRELES, Cecilia. Problemas da literatura infantil. 3. ed.
São Paulo: Summus, INL, 197..
PIAGET, Jean. A representação do mundo na criança. Rio de Ja­neiro: Record, 1962.
---. O raciocínio da criança. Rio de Janeiro: Record, 1967.
---. Biologia e conhecimento. Petrópolis: Vozes, 1973.
---. A equilibração das estruturas cognitivas: problema central do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1976.
---. A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
---. Psicologia e epistemologia. Rio de Janeiro: Forense, 1981.
---. A epistemologia genética. In: Col. Os Pensadores. 2. ed. São Paulo: Abril, 1983.
---. Linguagem e o pensamento da criança. São Paulo: Martins, 1986.
REGO, Lúcia Lins Browne. Literatura infantil: uma nova perspec­tiva de alfabetização na pré-escola. 2. ed. São Paulo: FTD, 1988.
ROSTOVTZEFF, M. História da Grécia. Trad. Edmond Jorge. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986.
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso sobre as ciências e artes. In: Col. Os Pensadores. Trad. de Lourdes Santos Machado. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
SALEM, Nazira. História da literatura infantil. São Paulo: Mestre Jou, 1970.
SANDRONI,^Laura & MACHADO, Luiz Raul. A criança e o livro. São Paulo: Ática, 1987.
SILVA, Ezequiel. O ato de ler: fundamentos psicológicos para uma nova pedagogia da leitura. 4. ed. São Paulo: Cortez, 1987.
SOARES, Magda Becker. As muitas facetas da alfabetização. São Paulo: Cadernos de Pesquisa, (52):l9-24, Fev. 1985.
SOUZA E SILVA, Maria Alice S. Construindo a leitura e escrita: reflexões sobre uma prática alternativa em alfabetização. 2. ed. São Paulo: Ática, 1990. (Série Educação em Ação).
TEBEROSKY, Ana. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez, 1976.
WEISZ, Telma. Como se aprende a ler e a escrever ou prontidão um problema mal colocado. São Paulo: Ciclo Básico, 1985.
ZILBERMAN, Regina & MAGALHÃES, Lígia Cademartori. Literatura infantil: autoritarismo e emancipação. São Paulo: Ática, 1982.
---. (Org.). Leitura em crise na escola: as alternativas do professor. 11. ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
---. A literatura infantil na escola. São Paulo: Global, 1982.(teses: 1).
ZILBERMAN, Regina & LAJOLO, Marisa. Dm Brasil para crianças. 2.
ed. Global, 1986.
ZILBERMAN, Regina & SILVA, Ezequiel Theodoro da. (Org.). Leitu­ra: perspectivas interdisciplinares. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991.

PROFESSORES ALFABETIZADORAS PARTICIPANDO DA QUALIFICAÇÃO


Professores alfabetizadores da escola participando da Jornada Pedagógica sobre alfabetização.

PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA PROFESSORES ALFABETIZADORES

1. ESTRUTURA DO PROGRAMA:

1.1. OBJETIVO GERAL:

· Atender aos objetivos do Plano de Gestão Pedagógica da Escola, bem como identificar e analisar os diferentes momentos pelos quais as crianças passam em seu processo de aquisição da escrita e as conseqüências dos conhecimentos adquiridos no dia-a-dia da sala de aula.
· Oferecer suporte à ação pedagógica dos professores das séries/anos iniciais do ensino fundamental, contribuindo para elevar a qualidade do ensino e aprendizagem da Matemática.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

2.1. Caracterizar letramento com o estado ou a condição de quem cultiva e exerce as práticas sociais que levam a escrita e a alfabetização como ação de ensinar e aprender a ler a escrever;
2.2. Reconhecer os níveis de desenvolvimento da escrita das crianças e saber programar atividades para que os avanços necessários aconteçam;
2.3. Analisar atividades de leitura e produção de textos que levam as crianças a avançar no processo da aquisição da escrita.
2.4. Reconhecer o esquema textual e os elementos constituintes da notícia;
2.5. Reconhecer as marcas lingüísticas, enunciativas e os recursos coesivos da notícia;
2.6. Analisar as modalidades organizativas do trabalho pedagógico;
2.7. Analisar a Matriz de Referência para Avaliação em Língua Portuguesa e Matemática do SAERS que tem seu desdobramento em temas e descritores.

3. PROBLEMATIZAÇÃO

A formação continuada é uma exigência nas atividades profissionais do mundo atual, não podendo ser reduzida a uma ação compensatória de fragilidades da formação inicial. O conhecimento adquirido na formação inicial se reelabora e se especifica na atividade profissional para atender a mobilidade, a complexidade e a diversidade das situações que solicitam intervenções adequadas. Assim, a formação continuada deve desenvolver uma atitude investigativa e reflexiva, tendo em vista que a atividade profissional é um campo de produção do conhecimento, envolvendo aprendizagens que vão além da simples aplicação do que foi estudado.
Sendo assim, este Programa de Capacitação para Professores Alfabetizadores (linguagem e matemática) foi concebido como formação continuada de caráter reflexivo, que considera o professor sujeito da ação, valoriza suas experiências pessoais, suas incursões teóricas, seus saberes da prática, além de no processo, possibilitar-lhe que atribua novos significados à sua prática e ainda compreenda e enfrente as dificuldades com as quais se depara no dia-a-dia.
Não se pode perder de vista a articulação entre formação e profissionalização, uma vez que uma política de formação implica ações efetivas, no sentido de melhorar a qualidade do ensino, as condições de trabalho e ainda contribuir para a evolução funcional dos professores


PROGRAMA:
LINGUAGEM:
· Alfabetização e Letramento;
· Níveis de desenvolvimento da escrita;
· O conhecimento dos níveis de desenvolvimento da escrita e da prática pedagógica;
· Concepções atuais em relação à avaliação;
· A importância do lúdico na sala de aula;
· A organização do espaço e do tempo na educação infantil;
· Apropriação do sistema de escrita pela criança;
· Organização das classes de alfabetização: processos e métodos;
· Letramento e diversidade textual;
· Os eixos necessários à aquisição da língua escrita;
· Relação entre leitura e escrita;
· Processos de leitura e de produção de textos;
· Leitura, produção e análise lingüística de textos da ordem do narrar e do relatar;
· Linguagem, discurso, texto e gênero.

MATEMÁTICA
· Os conceitos de adição e subtração
· Atividades associadas às operações de adição e subtração;
· Atividades para compreensão do sistema de numeração;
· Ordenação dos números naturais;
· Reta numérica;
· Outros recursos: material dourado;
· Explorando localização e orientação;
· Trabalhando figuras geométricas;
· Contemplando Espaço e Forma, Grandezas e Medidas, Número e Operações, e Tratamento da Informação.




METODOLOGIA:
RECURSOS DIDÁTICOS

· Conversações expositivas;
· Apresentação e discussão da bibliografia;
· Trabalhos individuais e de grupos;
· Seminários;
· Oficinas;
· Material concreto para as oficinas de matemática.

O USO DAS TÉCNICAS:
· Projetor Multimídia: Powerpoint e DVDs;
· Estudo dirigido.

AVALIAÇÃO:
· Participação nos debates e nas conversações;
· Auto-avaliação;
· Professores desenvolvendo as práticas em sala de aula.

REPENSAR O PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ESTÁ PRESENTE NO COTIDIANO

Pensar e repensar a alfabetização e letramento. Rever metodologias e enfrentar nossa própria história, buscar a compreensão dos porquês e conviver com as angústias de reconhecer aquilo que ainda não sabemos. Aceitar os erros como construtivos. Aceitar o novo sem preconceito e não abandonar os acertos conquistados. O ponto de partida para esse repensar, buscando com insistência o reconhecimento de teorias que conduzam, de modo competente, a uma prática pedagógica, é restaurar o conceito de ler e escrever.
Com uma fundamentação teórica que sustenta um trabalho de ação pedagógica eficaz e contemporânea, a formação de educadores, a capacitação efetiva e permanente dos professores que hoje estão em sala de aula, pesquisadores e estudiosos de uma maneira geral comprovam que a alfabetização é a questão fundamental a ser analisada. Leitura e escrita são instrumentos básicos para o ingresso e participação na sociedade letrada em que vivemos. São ferramentas para a compreensão e realização da comunicação do homem na sociedade contemporânea e a chave para a apropriação dos saberes já conquistados pela humanidade. Por meio da alfabetização, o homem se torna um ser global, simbólico, social, um cidadão inserido na civilização moderna, com o domínio dos símbolos da comunicação humana.

Os dois processos, alfabetização e letramento, são no estado atual do conhecimento sobre a aprendizagem inicial da língua escrita, indissociáveis, simultâneos e interdependentes: a criança alfabetiza-se, constrói seu conhecimento do sistema alfabético e ortográfico da língua escrita, em situações de letramento, isto é, no contexto de e por meio de interação com material escrito real, e não artificialmente construído, e de sua participação em práticas sociais de leitura e de escrita; por outro lado a criança desenvolve habilidades e comportamentos de uso competente da língua escrita nas práticas sociais que a envolvem no contexto e por meio do e em dependência do processo de aquisição do sistema alfabético e ortográfico da escrita. Esse alfabetizar letrando, ou letrar alfabetizando, pela integração e pela articulação das várias facetas do processo de aprendizagem inicial da língua escrita, é, sem dúvida, o caminho para a superação dos vários problemas enfrentados nesta etapa de escolarização. É dar às crianças acesso efetivo e competente ao mundo da leitura e escrita.

UMA REFLEXÃO SOBRE A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

O que é Letramento?

Letramento não é um gancho
Em que se pendura cada som enunciado,
Não é treinamento repetitivo
De uma habilidade,
Nem um martelo
Quebrando blocos de gramática.

Letramento é diversão
É leitura à luz da vela
Ou lá fora, à luz do sol.

São notícias sobre o presidente,
O tempo, os artistas da TV
E mesmo da Mônica e Cebolinha
Nos jornais de domingo.

É uma receita de biscoito,
Uma lista de compras, recados colados na geladeira,
Um bilhete de amor,
Telegramas de parabéns e cartas
De velhos amigos.

É viajar para países desconhecidos,
Sem deixar sua cama,
É rir e chorar
Com personagens, heróis e grandes amigos.

É um Atlas do mundo,
Sinais de trânsito, caças ao tesouro,
Manuais, instruções, guias,
E orientações em bulas de remédios,
Para que você não fique perdido.


Um mapa do coração do homem,
Um mapa de quem você é,
E de tudo que você pode ser.
(Magda Soares)


Os alunos da turma 13 em interação com as atividades propostas pelo Projeto Trânsito na Escola.

A TURMA 13 DO 1º. ANO DA PROFª. MARIA ELUSA



Aqui a turma 13 entregando a planta às mães como símbolo da vida.